POMBO GIRA , EXUS E CIGANAS

POMBA GIRA 7 CATATUMBAS  

Vativa ficou totalmente arrepiada quando ouviu o que a bruxa lhe disse: - Precisamos do sangue de um inocente! - Sua mente imediatamente focalizou a imagem de Yorg, seu pequeno filho de apenas três anos. Seus pensamentos vagaram por alguns instantes enquanto a mulher remexia em um pequeno caldeirão de ferro. Estava ali por indicação de uma vizinha que conhecia o problema pelo qual estava passando. Era casada, não tinha queixas do marido, mas de repente parece que uma loucura apoderou-se dela. Apaixonara-se por um rapazote de dezessete anos, ela uma mulher de trinta, bela e fogosa não resistira aos encantos do adolescente e sua vida transformou-se em um inferno. Já traira seu marido algumas vezes, mas desta vez era algo fora do comum, não conseguia conceber a vida longe do rapaz. Conversando com a vizinha, a quem contava tudo, esta aconselhou: - Vá falar com a bruxa Chiara ela resolve o assunto para você. - Pensou durante alguns dias e não resistiu, foi procurar pela feiticeira. O ambiente era horrível e a aparência da mulher assustadora, alta, muito magra, com apenas dois dentes na boca, vestia-se inteiramente de preto e fora logo dando a solução: - Vamos matar seu marido, aí você fica livre e se muda para outro povoado, bem distante, levando seu amante! - Vativa ficou assustada, não era essa a idéia. Não tinha porque matar seu marido. Não havia um jeito mais fácil? - De forma alguma, se o deixarmos vivo, quem morre é você! Mas não se preocupe eu cuido de tudo. - Foi aí que ela falou do sangue inocente. - A senhora está tentando dizer que tenho que sacrificar meu filho? - Para fazer omelete, quebram-se ovos... Vativa não estava acreditando, a mulher dizia barbaridades e sorria cinicamente. Levantou-se e saiu correndo apavorada. A risada histérica dada por Chiara ainda ecoava em seus ouvidos quando chegou a casa. Desse dia em diante suas noites tornaram-se um tormento, bastava fechar os olhos para ver aquele homem todo de preto que a apontava com uma bengala: - Agora você tem que fazer! - Em outras ocasiões ele dizia: - Você não presta mesmo, nunca prestou! - Vativa abria os olhos horrorizados e não conseguia mais dormir. Uma noite, já totalmente transtornada com a aparição freqüente, saiu gritando pela casa. Ouvindo os gritos da mãe o pequeno Yorg acordou e desatou a chorar. Sem saber como, a faca apareceu em sua mão. - Cale a boca garoto dos infernos! - A lâmina penetrou por três vezes no pequeno corpo. Retomando a consciência não suportou a visão do crime cometido e caiu desmaiada. Na queda, a vela que iluminava o pequeno ambiente caiu-lhe sobre as vestes e em pouco tempo o fogo consumia tudo. Por muitos anos o espírito de Vativa vagou até conseguir a chance de evoluir junto a um grupo de trabalhadores de esquerda. Hoje todos a conhecem pela grandeza dos trabalhos que pratica na linha da guardiã Maria Padilha, mas se há uma coisa que ela odeia é relembrar o fato, por isso poucas vezes o comenta. Com posto garantido na falange do cemitério detesta ser lembrada para amarrações e perde a compostura quando há um pedido do gênero. Saravá Maria Padilha das Sete Catacumbas!
Sete Catacumbas é uma legião de iniciados nas artes ocultas, o que comummente chamamos de magos. Alguns deles foram maçons, templários e cabalistas, todos profundos conhecedores da alta magia. Por isso seu conhecimento e sua facilidade em desmanchar trabalhos complexos. Daí também vem a sua seriedade com o assunto é o que também os motiva a serem mais reservados e falarem pouco, demorando-se pouco no atendimento. Se reservam o direito do silêncio seguindo o preceito: Se é pra falar besteira é melhor ficar quieto.
 

Durante suas passsagens todos eles usaram esse conhecimento em benefício próprio tornando-se "Magos Negros". Logo após o desencarne para permanecerem fortes e com controle sobre nosso mundo material precisavam alimentar-se, para isso exigiam sacrifícios principalmente de crianças em troca de "favores" (Por essa razão muitos médiuns dessa entidade tiveram verdadeiro pavor do escuro e de vultos que viam durante a infância).

Aqui começa a ligação com as Giras Padilhas e as Catacumbas. Salientando que o nome "Padilha" deve-se a uma médium espalhola, se não me engano, de grande renome na Europa no século passado. Bom mas as entidades que chamamos por estes nomes são catiças de seus respectivos Exús Sete Catacumbas. Seriam muito mais escravas do que mulheres ou irmãs.

A história mais conhecida fala de uma moça chamada Vativa que sacrificou seu filho Yorg de três anos para que Seu Sete lhe desse sucesso na fuga com seu amante de 16 anos. Facilmente encontrado na net por isso não vou entrar em pormenores.

Na verdade elas não são necessáriamente escravas de Sete Catacumbas, mas sua ligação é cármica e temporária. A esta falange junta-se também aquelas que por amor a um homem abortaram o filho de outro para que a criança não atrapalhasse o novo relacionamento.
Sete catacumbas depois disso é condenado ao inferno, purgatório, Umbral ou au nome que você quiser chamar. Passa um tempo nesse local. Tempo suficiente para repensar suas práticas e quando chega a hora de sair de lá, vê que lá mesmo há um grande trabalho a ser feito. Olha em volta e vê outros espíritos sofredores. Como colegas de cela de uma prisão com que fizera amizade. E decide ficar e ajudá-los a evoluir.

Sete catacumbas permanece lá até hoje, não por castigo, mas por livre escolha. Suas companheiras de jornada em uma ligação cármica abraçam com eles o desafio reparando a mau que causaram.

Embora ambos tenham muito conhecimento de magia não gostam muito de falar e ensinar como se faz e quando, acham que assim preservam-nos de cometer-mos os mesmos erros. Mas se tivermos pureza de coração e real vontade de aprender para praticar-mos o bem eles não tem papas na língua para conversar. Vejo muita gente reclamer por eles serem cizudos, calados e ráidos em ir embora. No começo o meu era asssim, mas hoje nos ensina muita coisa. Tamvez seja o motivo que nos leva a conversar com ele que faz com que ele seja austero. Tentem conversar sobre filosofia, cura, energias, chás e tudo que envolve o universo de Obaluaê e todos terão uma supresa descobrindo um Catacumbas que estava escondido e você nem sabia.
A sua gargalhada tem mistério Mais ela é a María Padilha do cemitério Ela é bonita como uma flor
María Padilha rainha de Omolú A sua catatumba tem mistério Mais ela é a María Padilha do cemitério Ela é bonita como uma flor María Padilha rainha de Omolú


Olha quem é essa Senhora que mora na calunga
Oh quem é? Quem é? Ela vem trazendo amor Oh quem é? Quem é? Ela é muito bonita, ela gosta do prazer Ela é María Padilha, rainha do Candomblé

Não te quero a noite, não;  não te quero um dia, não, Mais eu te quero para toda minha vida Não não, não te quero a noite, não (não te quero a noite) Não te quero um dia, não (não te quero um dia) Mais eu te quero  pra toda minha vidaA Padilha sabe (a Padilha sabe),A Mulambo ve (a Mulambo ve),A Quintela disseQue eu amo você

Cuidado moço com aquela linda mulherQue esta parada na porta do cabaré Ela pode dar amor, também pode trazer dor Ela é Maria Padilha, mulher da mafia, do cabaré Cuida bem do seu feitizo, cuida bem do seu papua Tira essa rosa do caminho
que ela pode trazer espinho e dor

Maria Padilha é rainha do Candomblé Maria Padilha é rainha do Candomblé Maria Padilha mora na porta do cabaré Maria Padilha mora na porta do cabaré

Eu sou a Maria Padilha Mulher da mafia mulher de Lúcifer Eu ando pela noite de lua O meu feitizo está na ponta do meu garfo,  está embaixo do meu pé Me chamam de lesbiana,  até mesmo mulher de cabaré Mais a lingua desse povo não tem osso
deixa esse povo falar

Eu vi lá na calunga Uma linda mulher gargalhar El aé María Padilha Que chegou para trabalharMais ela vem na dança dos Exus Ela é raínha de Omolú

Olha minha gente María Farrafo eu sou Pomba Gira María MulamboMaría Farrafo eu sou

Ela mató um galo preto na figuera Ela mató um galo preto na figuera É María Mulambo que chegou para trabalharÉ María Mulambo que chegou para trabalhar

Eu me chamo Pomba Gira das AlmasA encruzilhada é seu lugar Quem venha para fazer feitizo Um presente lhe tem que levar Me leva a um lugar bem altoQue lá no alto esse e o meu lugar

Eu peço pras almas e as almas vemEu peço pras almas e as almas vemAs almas me ajudam, as almas vem As almas me ajudam, as almas vem
A Pomba Gira das Almas vem tomar xoxóA Pomba Gira das Almas vem tomar xoxó

Mulher de cabelo longo, ela vem girando, ela vai girarSalve o Pai Exú, o seu companheiro, lá na calunga ela vai girar Mulher da meia noite, toda vestida de preto E eu te estou chamando pra fazer feitizo lá na porta do cemitérioA lua tem seu sorriso, a noite tem seu mistérioPomba Gira da calunga na catacumba do cemitério

A coroa do rei é Marió A coroa do rei é Marió Exú, rei da kimbanda, a coroa do rei é Marió é Marió é Marió, é Marió é Mari

 
Todas as pombagiras que trabalham na linha das almas, kalunga, são pombagiras das almas, mas existe uma específica que usa essa denominação, não se tratando da mesma entidade. Ela trabalha junto a João Caveira, Tata Caveira, Rosa Caveira. Depois teríamos o grupo das tumbas, das mulambos e aí sim as Padilhas e Catacumbas.

MARIA PADILHA DO 7 CRUZEIRO DAS ALMAS

Dona Maria padilha é a Pomba Gira mais conhecida e reverenciada entre o "povo do Santo",
e também entre os "não iniciados".
Sua Falange foi a primeira a ser formada no Astral, juntamente com a Falange do Senhor Tranca Ruas, daí o fato dos dois serem os mais
facilmente lembrados, quando se fala em Exús ou
Pombas Giras.
Muito querida e solicitada em todos os terreiros.
Todos se sentem um pouco íntimos e amigos de
Dona maria Padilha.
Existem milhares de espíritos quer trabalham em
sua falange, e adotam o nome da falange "Maria
Padilha".
Devemos ter sempre em mente que "Maria
Padilha" não é o nome de uma entidade individual
e sim de um grupo, ou melhor, um exército de
espíritos que trabalham nessa falange e adotam
o nome por identificação, por isso não existe
"PADILHA " e sim "PADILHAS" !
Cada um desses espíritos tem suas próprias
histórias, e todos devem ser respeitados.
SARAVÁ A FALANGE DE MARIA PADILHA,
SALVE TODAS AS MARIAS:
DO CRUZEIRO
DA CALUNGA
DAS ENCRUZILHADAS
DO CABARÉ
DO  PORTO
DA ESTRADA
DO MUNDO!!!

A Verdadeira História
A verdadeira história desta entidade ainda não esta comprovada de fato! Porque devido a várias histórias contadas e publicadas sempre deixa um fecho para inúmeras controversas. Já faz um bom tempinho que venho lendo e pesquisando histórias de Maria Padilha ou ( Maria de Padilha) que vem a ser o verdadeiro nome da amante rainha do Rei de Castela.
A história conta que Maria de Padilha era uma jovem muito sedutora que foi viver no reinado de Castela como dama de companhia de D. Maria, mãe de D. Pedro I de Castela ( O cruel ) . Sendo que esta moça tinha um tutor e este responsável e tio da bela donzela, que também era herdeira de sangue nobre, devido a influencia de seu pai na corte espanhola.
A lenda conta que D.Pedro de Castela já estava noivo de D. Blanca de Bourbom, uma jovem pertencente a corte francesa, que foi enviada para Castela para casar-se com D. Pedro porque este estava já para assumir o Reinado do pai, no ano 1350.
D. Maria de Padilha e o Rei de Castela depois de apresentados, fulminaram-se de paixão um pelo outro e mesmo as escondidas começaram um grande caso de amor, onde sabiam que jamais seria aceito pela família e tampouco pela corte.
D.Pedro I de Castela, não queria casar-se com D. Blanca de Bourbom , mais este casamento traria excelentes benefícios políticos para a corte Espanhola e Portuguesa.
Dizem que Maria de Padilha, trabalhava na magia com um judeu cabalista e que este a ensinou muitas magias e através destas... conseguiu dominar o Rei de Castela completamente. Conta a história que ela foi uma das grandes responsáveis pelo o abandono ou morte de D. Blanca de Bourbom pelo rei, digo abandono ou morte porque ainda é uma história muito confusa... alguns livros indicam que D. Blanca foi decapitada ao mando do Rei... outros apenas citam que ela foi abandonada por ele e devolvida a sua família na França por ele ter assumido seu amor por Maria de Padilha.
Maria de Padilha de Castela, depois do sumiço de D. Blanca passou a viver com o Rei em seu castelo em Sevilha, palácio que foi construído e presenteado a Maria de Padilha pelo seu amado rei de Castela.
Maria Padilha deu quatro filhos ao rei de Castela sendo que o primogênito morreu em idade tenra.
Ao contrario do que conta muitas histórias publicadas desta grande personagem, Maria Padilha morreu antes do Rei de Castela e este fez seu velório e enterro como de uma grande rainha, fez com que seu súditos beijassem as mãos do corpo falecido por peste negra e a enterrou nos jardins de seu castelo.
O Rei anunciou ao sei reinado que havia casado com D. Maria Padilha as escondidas e que queria que seu filhos com ela fossem reconhecidos como herdeiros do trono e que a imagem de Maria Padilha diante do povo fosse de uma Grande Rainha.
Um ano mais tarde o rei veio a casar-se de novo, mais nunca escondeu que o grande amor de sua vida tinha sido D. Maria Padilha, os contadores contavam que o feitiço lançado ao rei pela poderosa Padilha seria eterno!
Alguns anos depois o Rei de Castela veio a falecer pelas mão de seu meio irmão bastardo que acabou assumindo o seu posto de Rei de Castela... o corpo do rei deposto foi enterrado a frente da sepultura de sua Amada Rainha Padilha, onde foram construídos duas estátuas uma em frente a outra, para que mesmo na eternidade os amados nunca deixassem de olhar um pelo outro.

Dizem que a entidade de Maria Padilha, na sua primeira aparição, foi em uma mulata no tempo da corte de D.Pedro II no Brasil , onde esta mulata em um sessão da Catimbó... recebeu uma entidade muito feiticeira e faceira que se apresentou com D. Rainha Maria Padilha de Castela e contou a sua história e que depois dela outras Padilhas viriam para fazer parte da sua quadrilha.
Dizem que depois desta anunciação de D. Maria Padilha, ela só voltou mais uma ou duas vezes e que não mais chegaria na terra por sua missão presente estar cumprida, mais que por castigo de Jesus e por mando do Rei das Encruzilhadas ela ainda permaneceria na terra e confins, comandando a sua quadrilha de mulheres e exus para todos os tipos de trabalhos... Depois disto, nunca mais ninguém voltou a ver ou assistir a curimba desta poderosa entidade rainha das giras. Há muitos pais de santo e estudiosos que dizem que D. Rainha da Sete Encruzilhada é D. Maria Padilha de Castela, por ter sido ela eleita a Rainha de todas as giras, mais esta desconfiança, ainda não foi esclarecida, nem pelas próprias identidades que trabalham com D. Rainha das Sete Encruzilhadas. Esta desconfiança gerou porque D. Padilha de Castela se titulava Rainha e sempre saudava as sete encruzilhadas, onde morava o seu rei e de onde ela reinava.

"Sou guerreira, bonita e maliciosa... Minha coroa vem de Nazaré! Eu saúdo a Jesus Cristo pois ele é quem me deu o meu trono de fé! dizem que sou mulher de Belzebu, este nem mesmo sei quem é! Sou mulher de quem me de respeito e companheira de Exu Rei e Cipriano e também Exu Tararé!"
 
 Foi no inicio do século XIX, pelos anos de 1818, época em que o Brasil caminhava para sua independência de Portugal e que, mesmo oficialmente elevado à “Categoria de Reino Unido”, mantinha no estilo de vida os costumes de colônia submissa, explorada, oprimida. Foi nesse tempo que nasceu em Alagoas, a filha dos Manhães, respeitada família de fazendeiros que viviam de criar gado na região próxima ao então vilarejo de Penedo.
            Maria Rosa da Conceição – esse era seu nome – cresceu criada sob os arraigados moldes educacionais da ocasião. Quando moça feita o Brasil já se dizia independente: ela não era. Tinha nas mãos do pai o seu destino selado, como acontecia a tantos outros milhares de moças. Vigência comum eram os pactos de casamento, não entre os namorados, mas entre os que viam, nesse expediente, a forma de unir família, as consideradas poderosas e tradicionais, visando tão somente a interesses comerciais, territoriais e até políticos. Maria Rosa da Conceição não fugiria a esse destino quando, aos 19 anos de idade, foi prometida aos Cardins, na pessoa de Vicente, o filho.
            Comum também parecia “o outro lado” dessa história. Maria Rosa, claro, não amava Vicente. Era Luciano, capataz da fazenda dos Manhães, o dono de seu coração, um viúvo, sem filhos, com quase o dobro de idade da moça. Empregado dedicado, servi a família mesmo em dias difíceis como os das secas que assolavam periodicamente o Nordeste. Luciano era homem de caráter inquestionável, dote que certamente não seria considerado pelo coronel Manhães, caso o capataz propusesse, oficialmente, casar com a filha do fazendeiro. Mas Luciano e Maria Rosa, fora do tempo e do espaço, estava perdidamente apaixonados.
            Vivendo um romance clandestino, porém verdadeiro, viam aproximar – se o funesto dia do combinado casamento de Rosa com Vicente. O noivado de seis meses já se tinha expirado. A cada dia que passava menor eram as esperanças de solução. Em junho do ano de 1837, três meses antes da data marcada para a cerimônia nupcial, Maria Rosa e Luciano apelaram para única saída que lhes parecia possível – a fuga – e fugiram para as bandas de Pernambuco.
            Essa foi a saída possível, mas não, honrosa, não para as famílias ofendidas nem para os costumes do povo. O escândalo ganhou fazendas, roçados, estradas e os sertões, desbravados pelos dois irmãos de Maria Rosa na tentativa de reavê – la e castigar um empregado que para eles se mostrara, agora, indigno de confiança, alem de detestável sedutor. Também para os Cardins a humilhação era sem precedentes! Todos eles exigiam reparação da honra da família, ultrajada por um homem considerado sem linhagem e de origem duvidosa. Afinal, que riquezas ou poderes tinha ele? De que família provinha? Talvez fosse um mestiço ou sabe –se lá mais o quê! Como se atrevera a tanto? Merecia castigo à altura de sei desvario. Quando a Maria Rosa, julgavam os Cardins que ela não havia recebido dos pais a devida educação, tanto que agira de maneira tão afrontosa quanto imoral. Vai daí que as duas famílias cortaram relações, unido – se apenas no firme propósito de encontrar e punir Luciano.
 
            Durante três anos e seis meses, deu – se perseguição implacável e sem tréguas ao casal que, longe de fúria e do desejo de vingança dos seus e já com uma filha, encontrara nas terras do Coronel Aurino de Moura o seu recanto de felicidade – e onde, com a mesma dedicação, peculiar a seu caráter, Luciano também trabalhava como capataz.
            Numa tarde quente de dezembro de 1840, quando despreocupado tratava no curral da fazenda, de um animal ferido, um bando cercou o local. Eram dois líderes brancos, negros, escravos, farejadores e capangas de aluguel. Sem qualquer explicação, mataram o animal a tiros e Luciano a facadas. Maria Rosa que, em casa, cuidava da filha, foi levada desacordada de volta a cidade de Penedo.
            Voltar para casa em tais circunstâncias significava, naturalmente, enfrentar (quem sabe?) o ódio, mas, com certeza, a humilhação. E: apenas para isso Maria Rosa fora trazida. Após cuspir – lhe no resto, o pai expulsou – a, orgulho ferido e ouvidos fechados aos apelos dos dois filhos e da esposa, mãe sofrendo a reconhecer que a filha merecia castigo, mas, não, a renegarão. Rogos Vãos.
            Ver – se entregue à própria sorte não a assustava. Mas sua filha pequena não pedira nem merecia o abandono e o repúdio familiar. E assim Maria Rosa julgou que recorrer ao abrigo de parentes poderia amenizar o sofrimento da menina. Com ela voltou a Pernambuco e, na cidade de Olinda, apelou para seus tios que, nem por isso, a trataram como sobrinha. Pelo contrário, sua condição de dependente e desvalida fez de Maria Rosa uma serviçal da família, a suportar, pelo bem da filha, novas humilhações.
            Quem dera, porém, que tal martírio nisso apenas se resumisse!... Meses após ter chagado a Olinda, a vida de Maria Rosa tomaria novo curso ao ver seu filhinha morrer de varíola.
            E Maria Rosa fugiu outra vez. Agora, sozinha. Seu amor, sequer estima ou consolo. Perdera tudo o que de mais importante e valioso tivera, prova carnal e espiritual do único amor de sua vida. Partiu para o caminho que, também desta vez, lhe parecia a única e desesperada solução possível: a prostituição.
            Assim foi tocando seus dias de amargura no falso esplendor da noite boêmia. Sem demora, sua saúde foi sendo minada pela tuberculose e pelas doenças venéreas. Esquálida e tísica, mais uma vez passou a ser repudiava até pelas colegas da profissão chamada de “vida fácil”. Passou, então, a pedir esmolas pelas ruas. Nas suas andanças de extrema penúria, ficou dois anos em Recife, seguindo depois de cidade em cidade até chegar, de volta, à terra natal.
            Quem peregrinava, então, pelas ruas de Penedo não era a bela jovem de outrora, mas uma mulher magra, precocemente envelhecida, abatida, marcada, dilacerada pelo sofrimento do corpo e da alma. Irreconhecível, foi logo “batizada” pelo escárnio popular como MARIA MOLAMBO. Encontram – na assim os dois irmãos, levaram – na para a fazenda distante algumas léguas da cidade e lhe deram a notícia da morte dos pais e da sua inclusão na herança dos Manhães, graças à intervenção da mãe, a ultima a falecer.
            Maria Rosa recebeu dos irmãos, bem se diga, toda a assistência de que necessitava em razão da sua doença. Conseguiu, por isso, recuperar parte da saúde e dar início a uma nova vida, agora dedicada à comunidade, ajudando os carentes (que não eram poucos) abandonados e desabrigados, crianças, mulheres e ancião. Sua parte na herança ela destinou a esse trabalho anônimo e a um asilo já existente em Maceió, onde passou servindo todo o seu tempo de vigília.
            Foi no ano de 1857 que Maria Rosa da Conceição faleceu. Recebida no plano astral por muitos conhecidos e parentes, àqueles a quem havia beneficiado em sua vida terrena continuou a ser, agora carinhosamente, chamada de Maria Molambo.
            No ano de 1900, conheceu outra mulher de grande prestígio, Maria Padilha, cujo propósito principal era a luta pela igualdade dos sexos, inspirando decisivamente as líderes feministas do plano físico. Por influência dela, aceitou convite para integrar um novo movimento religioso ainda em organização no plano astral – denominado Umbanda – Passando a liderar milhares de criaturas. Constituiu, assim, a falange de Maria Molambo, trazendo inúmeros benefícios a encarnados e desencarnados da terra brasileira.

MARIA PADILHA RAINHA DAS 7 ENCRUZILHADA
A verdadeira história desta entidade ainda não esta comprovada de fato! Porque devido a várias histórias contadas e publicadas sempre deixa um fecho para inúmeras controversas. Já faz um bom tempinho que venho lendo e pesquisando histórias de Maria Padilha ou ( Maria de Padilha) que vem a ser o verdadeiro nome da amante rainha do Rei de Castela.
A história conta que Maria de Padilha era uma jovem muito sedutora que foi viver no reinado de Castela como dama de companhia de D. Maria, mãe de D. Pedro I de Castela ( O cruel ) . Sendo que esta moça tinha um tutor e este responsável e tio da bela donzela, que também era herdeira de sangue nobre, devido a influencia de seu pai na corte espanhola.
A lenda conta que D.Pedro de Castela já estava noivo de D. Blanca de Bourbom, uma jovem pertencente a corte francesa, que foi enviada para Castela para casar-se com D. Pedro porque este estava já para assumir o Reinado do pai, no ano 1350.
D. Maria de Padilha e o Rei de Castela depois de apresentados, fulminaram-se de paixão um pelo outro e mesmo as escondidas começaram um grande caso de amor, onde sabiam que jamais seria aceito pela família e tampouco pela corte.
D.Pedro I de Castela, não queria casar-se com D. Blanca de Bourbom , mais este casamento traria excelentes benefícios políticos para a corte Espanhola e Portuguesa.
Dizem que Maria de Padilha, trabalhava na magia com um judeu cabalista e que este a ensinou muitas magias e através destas... conseguiu dominar o Rei de Castela completamente. Conta a história que ela foi uma das grandes responsáveis pelo o abandono ou morte de D. Blanca de Bourbom pelo rei, digo abandono ou morte porque ainda é uma história muito confusa... alguns livros indicam que D. Blanca foi decapitada ao mando do Rei... outros apenas citam que ela foi abandonada por ele e devolvida a sua família na França por ele ter assumido seu amor por Maria de Padilha.
Maria de Padilha de Castela, depois do sumiço de D. Blanca passou a viver com o Rei em seu castelo em Sevilha, palácio que foi construído e presenteado a Maria de Padilha pelo seu amado rei de Castela.
Maria Padilha deu quatro filhos ao rei de Castela sendo que o primogênito morreu em idade tenra.
Ao contrario do que conta muitas histórias publicadas desta grande personagem, Maria Padilha morreu antes do Rei de Castela e este fez seu velório e enterro como de uma grande rainha, fez com que seu súditos beijassem as mãos do corpo falecido por peste negra e a enterrou nos jardins de seu castelo.
O Rei anunciou ao sei reinado que havia casado com D. Maria Padilha as escondidas e que queria que seu filhos com ela fossem reconhecidos como herdeiros do trono e que a imagem de Maria Padilha diante do povo fosse de uma Grande Rainha.
Um ano mais tarde o rei veio a casar-se de novo, mais nunca escondeu que o grande amor de sua vida tinha sido D. Maria Padilha, os contadores contavam que o feitiço lançado ao rei pela poderosa Padilha seria eterno!
Alguns anos depois o Rei de Castela veio a falecer pelas mão de seu meio irmão bastardo que acabou assumindo o seu posto de Rei de Castela... o corpo do rei deposto foi enterrado a frente da sepultura de sua Amada Rainha Padilha, onde foram construídos duas estátuas uma em frente a outra, para que mesmo na
eternidade os amados nunca deixassem de olhar um pelo outro.
Dizem que a entidade de Maria Padilha, na sua primeira aparição, foi em uma mulata no tempo da corte de D.Pedro II no Brasil , onde esta mulata em um sessão da Catimbó... recebeu uma entidade muito feiticeira e faceira que se apresentou com D. Rainha Maria Padilha de Castela e contou a sua história e que depois dela outras Padilhas viriam para fazer parte da sua quadrilha.
Dizem que depois desta anunciação de D. Maria Padilha, ela só voltou mais uma ou duas vezes e que não mais chegaria na terra por sua missão presente estar cumprida, mais que por castigo de Jesus e por mando do Rei das Encruzilhadas ela ainda permaneceria na terra e confins, comandando a sua quadrilha de mulheres e exus para todos os tipos de trabalhos... Depois disto, nunca mais ninguém voltou a ver ou assistir a curimba desta poderosa entidade rainha das giras. Há muitos pais de santo e estudiosos que dizem que D. Rainha da Sete Encruzilhada é D. Maria Padilha de Castela, por ter sido ela eleita a Rainha de todas as giras, mais esta desconfiança, ainda não foi esclarecida, nem pelas próprias identidades que trabalham com D. Rainha das Sete Encruzilhadas. Esta desconfiança gerou porque D. Padilha de Castela se titulava Rainha e sempre saudava as sete encruzilhadas, onde morava o seu rei e de onde ela reinava.

"Sou guerreira, bonita e maliciosa... Minha coroa vem de Nazaré! Eu saúdo a Jesus Cristo pois ele é quem me deu o meu trono de fé! dizem que sou mulher de Belzebu, este nem mesmo sei quem é! Sou mulher de quem me de respeito e companheira de Exu Rei e Cipriano e também Exu Tararé!"

Maria Padilha é uma das principais entidades da umbanda e do candomblé traz consigo o dom do encantamento
de amor é muito procurada pelas pessoas que sofre de paixões não Correspondidas sejam eles gays lésbicas

hetero xexual travesti etc.

            E suas oferendas são compostas geralmente de cigarros champanhe rosas vermelhas perfumes anéis e

gargatilhas batom pentes espelho farofa feita com azeite de dendê suas obrigações são geralmente arriadas

nas encruzilhadas de T aceita como sacrifício  galinha vermelha cabra e pata preta

            Mulheres que trabalham com esta entidade são geralmente belas bonitas atraentes e sensuais são dominadoras

e de personalidade muito forte sabem amar como ninguém mas com a mesma facilidade sabem odiar seus

parceiros amorosos

            Maria Padilha é protetora das prostituta gosta do luxo e do sexo adora a lua mas odeia o sol suas roupas são

geralmente vermelhas e pretas  igualmente seus colares e sua coroa suas cantigas são muito alegres e cheias

de magia e segredos E mulher de sete exu rainha dos cabarés e das encruzilhadas suas cantigas geralmente

falam de homens como vamos descrever abaixo


CIGANA DO ORIENTES


Minha história é muito antiga
Atravessa todos os oceanos
Nada muda no meu povo
Basta ter alma e sangue gitanos

Sou das matas e cachoeiras
Mas também navego pelos mares
Tenho brilho sagaz no olhar
Abuso das pulseiras e colares

Sou amante sedutora da música
A dança é minha grande paixão
Tenho o saber de um andarilho
A estrada é minha grande lição

É sempre bom ter nos cabelos
Uma flor para o amado oferecer
Entre passos  leves e rodopios
A sedução faz o desejo acontecer

Atravesso as curvas do caminho
Sempre com alegria e esperança
Busco sempre achar um novo amor
Com a alegria de uma criança

Gosta de ser chamada de senhorita ( é adolescente, tem 15 anos); seus cabelos são claros; adora rosas amarelas; bebe água, champanhe ou sidra; trabalha com uma pedra de Pirita na mão esquerda; usa um lenço estampado com predominância da cor vermelha ( com três nós: 1 em cada ponta e o outro no centro) pendurado da nuca a testa com as pontas caídas sobre os ombros); costuma dar um nó ao lado direito da barra da saia; vem em pé e gosta de dar bastante gargalhadas. É companheira do Exu Tranca Rua das Almas; recebe oferendas no jardim de preferência durante o dia ( frutas); fuma cigarro ou cigarrilha ( mas o que ela gosta mesmo é de dar consulta… de bico seco ou molhado, com ou sem cigarro) Ela costuma ensinar aos consulentes que não se deve dizer “Obrigada (o)” a um Exu. Pois, cada um tem o que merece …
E diz que sempre que alguém precisar ou pensar nela, deve acender uma vela branca junto com uma rosa amarela e colocar no cruzeiro das almas, de preferência numa 2ª feira.

A origem exata do povo Cigano é desconhecida, e como o povo Cigano não tem uma linguagem escrita até hoje, fica difícil definir sua verdadeira origem. Tudo o que se falar, será baseado em conjecturas, suposições e relatos dos mais velhos da tribo.

A hipótese mais aceita é que o povo Cigano foi expulso por invasores árabes há quase 3 mil anos da região noroeste da Índia . A tez morena comum aos hindus e ciganos, as roupas coloridas, os princípios religiosos e a semelhança entre o sânscrito, um dos idiomas mais antigos do mundo, que era escrito e falado na Índia, com o idioma falado pelos ciganos, são fatos que reforçam esta hipótese.

Depois de vagar pelo Oriente, os ciganos invadiram o Ocidente e espalharam-se por todo o mundo. Essa invasão foi uma das únicas da história da humanidade que foi feita sem guerras. Foi uma invasão cultural e espiritual e ao contrário do que muitos pensam o povo Cigano é que foi perseguido, julgado e expulso ao longo da sua caminhada pacífica.

Não se sabe se esses eternos viajantes pertenciam a uma casta inferior dentro da hierarquia Indiana (os parias) ou de uma casta aristocrática e militar, (rajputs). Independentemente do status, a partir do êxodo pelo oriente, os ciganos se dedicaram a atividades itinerantes como: ferreiros, domadores criadores e vendedores de cavalo, saltimbancos, comerciantes de miudezas e o melhor de suas qualidades; a arte divinatória. Viajam sempre em grandes carroças coloridas e criaram normas poéticas para si mesmo.

Com valores muito diferentes dos nossos, os ciganos estão longe de querer o poder e não fazem questão de ascender na escala social. A família é à base da organização social, não havendo hierarquia rígida no interior do grupo. O comando é exercido pelo homem mais capaz e representa a tribo na Krisromani, uma espécie de tribunal cigano formado pelos membros mais respeitados de cada comunidade, com a finalidade de punir quem transgride, a rígida ética cigana. A figura feminina tem sua importância. É comum haver lideranças femininas e nenhum cigano deixa de consultar avós, mães e tias para resolver problemas importantes por meio da leitura da sorte.

A sexualidade é um ponto importante entre os ciganos e, ao contrário do que se imagina, eles têm uma moral bastante conservadora. Eles se casam cedo, seguindo sempre acordos firmados entre as duas famílias. A virgindade é exigida, não recebem nenhum tipo de educação sexual e ter filhos é a principal função do sexo. Descobrir os seios em público é natural, mas nenhuma mulher pode mostrar as pernas, pois da cintura para baixo todas são impuras, daí a imposição das saias compridas e rodadas para as mulheres que também são proibidas de cortar os cabelos, e nunca sentam à mesa com os homens.

Como praticantes da magia e das artes divinatórias, são elas que cada vez mais assumem o controle econômico da família. A leitura da sorte é a principal renda para a maioria das tribos. O resultado é um pouco contraditório: o homem manda, mas é a mulher quem sustenta o grupo.

Uma das maneiras dos ciganos se manterem unidos, vivos e com suas tradições preservadas, é o idioma falado por eles, o romani ou rumanez, que é uma linguagem própria e exclusiva. Como é uma língua ágrafa, sem forma escrita, o romani é transmitido na forma oral de pai para filho.É expressamente proibido ensinar o romani para os não ciganos. Assim como o idioma, todos os demais ensinamentos e conhecimentos da cultura e tradição ciganas, dependem exclusivamente da transmissão oral. Os mais velhos ensinam aos mais jovens e às crianças os conhecimentos do passado, o pensamento e a maneira de viver herdado dos ancestrais.

O homem moderno ainda não aprendeu a viver e deixar viver. Diferente continua sendo o sinônimo de inimigo. A "alma cigana" perfuma o lugar por onde passa. O Povo Cigano é o guardião da LIBERDADE.




LÚCIFER O PRIMEIRO ANJO


Na corte astral, celestial, havia um anjo chamado Lúcifer, Anjo Belo, o primeiro dos querubins, com grandes poderes e conhecimentos. Estranhos sentimentos, orgulho e vaidade, penetraram em seu coração, fazendo com eu conspirasse contra Deus, querendo o lugar do Altíssimo. Conseguiu o, o Anjo Belo arrebatar uma legião de anjos para o combate causando assim uma revolta celeste. Sendo derrotado, o Anjo Belo, e obtendo assim a ira de Deus foi expulso e foi obrigado a levar a sua legião consigo. Chamado de Satanás (adversário do Pai) e também de Exus (traidor do Povo) pelo Pai Criador.
Seu Belo, Satanás, Exu, Diabo, Capeta, o Cão, Demônio, são algumas formas de chamamento de seu Lúcifer o rei das Trevas, do mal, porém sua falange é organizada com muito rigor e dureza.Assim como na Santíssima Trindade, as três manifestações do Altíssimo são: Pai – Obatalá; Filho – Oxalá; Espírito Santo – Ifá. Sua Alteza Lúcifer, também apresenta-se numa Trindade, comandando o reino dos Exus, sendo: Lúcifer, Béelzebuth; Aschtaroth.
Lúcifer comandante supremo, dá-se o direito de apresentar-se da maneira que desejar. Trajando capa preta com forro vermelho, possui dois chifres (cornos), é um autêntico cavalheiro, adora bebidas finas e bons charutos, apresentando-se sempre acompanhado de Pombo-Gira, possuindo dois auxiliares, Marabô (Put Satanakia) e Mangueira (Agalieraps).
Béelzebuth, apresenta-se com formas monstruosas de bode ou bezerro, possuindo dois auxiliares, tranca-Ruas (Tarshimache) e Tiriri (Fleruti).
Aschtaroth, Exu das sete Encruzilhadas, apresenta-se na forma de um homem normal muito bem vestido, dominando os caminhos que se cruzam, possuindo dois auxiliares, Veludo (Sagathana) e Exu dos Rios (Nesbiros).

“Exú que tem duas cabeças,
mas ele olha sua gira com fé;
uma é satanás do inferno;
e a outra é de Jesus Nazaré.”

EXU TIRIRI DAS ALMAS

  Exu Tiriri é o mais elementar dos Exus,é o que tem mais débitos tem com a Espiritualidade Superior.E que através dos tempos luta para redimir-se de seus erros passados.Chegou nesta condição de Exu devido a minha própria vontade,pois como um Exu,Eu poderia prestar-me em diversos serviços no Astral,dentre eles,certamente,estaria a forma de coloborar com a Umbanda ,que é uma força poderosa de milícias celestial,que surgiu para renovar  o mental daqueles que detinham  a posse das centenas  de finalidades de sua missão terena.O nome  TIRIRI,significa o que tem a PALAVRA DA VERDADE,pois o pregador das Esferas superiores ,tem que expressar,evidenciando sua posição de um eloquente medianeiro nos assuntos necessários à pregação daquilo que aprendeu e assimilou nas diversas etapas de sua Evolução terrena.TIRIRI é um Exu de muita cultura,e o meu caminho pela Terra  foram quase sempre  de  estudar as formas de conversações,das Elites cultas de um País.Conhecebdo diversas linguas da terra,posso transitar livremente nas  diversas Assembléias catalogadas no Espaço,onde diletos espiritos ,prestam eficientes trabalhos espirituais e melhoram os nivéis  de conhecimentos daqueles que precisam aprender mais,sobre  as certezas e realidades da vida Metafísica e que muito bem revelou aos homens e aos dedicados  Espiritas e Espiritualistas,um conhecido frances  de nome CHARLES RICHET!.Eu menosprezaria se certamente    não lhe oferecesse  a oportunidade de conhecer como fui e estou dando  este INTUITO a minha mensagem ,queEu fui:
  Eu tive uma encarnação na Alemanha e lá foi muito marcante,pois fui considerado um grande eudioso,das coisas existentes,que tinham por finalidade  o Estudo das forças da Magia.Digamos apenas que era Escolas Maçônicas de grau superior e que deixaram em seus adeptos  marcas indeléveis de conhecimentos,sobre coisas da Maçônaria Egipcias.Cheguei ao grau 33 e fui um veneravel Mestre ,que conheceu certas linhas do compasso e do leme controlado pelo bastão da Oligarquia da Esfera,da lâmpada da energia cosmica do triângulo Maçom,e suas conseguências capitais e poderosas.
 --Fui um físico que dedicou aos Estudos  das diversas formas da Camada da Terra.Eu desencarnei em 1879,e fui para o mundo dos Espíritos,sentindo que Eu podia olhar para os meus semelhantes,pois todos os conhecimentos  que adquiri ficaram engavetados em minha mente superior,e após uma longa etapa de meus aquisitivos  de conhecimentos,alimentei  o desejo de retornar a Terra,o que aconteceu.
  Fui em uma outra Encarnação um médico cirurgião,que dedicou as cirurgias  das centenárias doença do coração,fui famoso na França,e desencarnei em 1905.Após meu desenarne,ganhei  um prêmio  de meus mentores Espirituais ,o de Aliviar as Almas,que desencarnavam de doenças do coração e dediquei-me ao fundo a este trabalho numa Colônia chamada Cordeiro de Deus.Caminhei no Espaço por diversas moradas  la existentes ,e diante do que passei,conheci uma de nome  CELEIRO DE DAMASCO e lá conheci o Tranca Ruas das Almas,que me ofereceu a maior dádiva  que um Espírito como Eu ,poderia receber,ou seja Comandar  um exercito de Almas  da Espiritualidade Menor.Pois ali existiam aqueles  que necessitam  de uma palavra de Sabedoria e energia  concedida  a esses Espíritos,as dei,para que,se colocassem  em posição de resgatarem seus erros do passado,servindo a nobre  causa  idealizada pelo Mestre Jesus ,a de criar a Umbanda.A través de um Caboclo de nome 7 Encruzilhadas.E fomos então convocados  a servir de escudo a essa nova Religião surgida nos  Céus do Brasil .A minha função no Reino dos Exus  ,é a de oferecer  conhecimentos,aqueles que ainda não se inteiraram  da morte da ´MATÉRIA e que deixam levar por sonhos e erros  conhecidos das mentes,entregues ao materialismo grosseiro.Sou mensageiro do Orixá Omulu,faço o papel de doutrinador das Almas,as mais aflitas do Espaço.Meu nome  esotérico FLERUTY.A minha apresentação aos homens,é de um Homem Normal.que usa roupas pretas,pois o preto é a morte das energias do Universo,é onde habitam as Almas em desiquilibrio e trevas.Uso uma bengala nas mãos  de cor vermelha e preta,a capa que uso é de cor preta e fundo brana,minha guia é de cor preta,com firma preta rajada de branco.Oferendas nas encruzilhadas de calunga e nas estradas onde são geralmente entregue ao Tranca Ruas.Minha bebida Elixir dos Deuses,ou seja vinho  de qualidade,a marafa em determinadas situações e trabalhos pesados,outras bebidas finas.Meu conselho final a todos que trabalham na Umbanda e aos que utilizo como aparelhos:
---QUE JAMAIS  PROCUREM LANÇAR -ME EM DEMANDAS COM OUTROS EXUS E QUE,DEDIQUEM-SE A CARIDADE E MOSTREM-SE DESEJOSOS DE GANHAR O REINO DOS CÉUS COM MELHORES FINALIDADES DE APRENDIZADO ESPIRITUAL.
(Fleruty) - de grande força para despachar trabalhos nas encruzilhadas, matas, rios, apresentando-se como um homem preto com deformação facial, Também se apresenta com grandes traços orientais, anda de preto, com um gato preto ou um gato sianês, possui cabelos lisos como de japones preso como rabo de cavalo, e ele tambem possui uma capa preta e vermelha, possui tambem uma bengala ou uma bastão na sua mão. Ele vem na Linha de Oxalá.

Seu tiriri é um exu rebelde, de acordo com "lendas" ele se apaixonou pela filha de um rei, e o mesmo sabendo disto, o aprisionou numa torre!!!!

Mesmo sendo rebelde, ele também é um exu bastante sedutor, chama atenção de homens, crianças e hipnotiza as mulheres!
Exú Tiriri - (Fleruty) - de grande força para despachar trabalhos nas encruzilhadas, matas, rios, apresentando-se como um homem preto com deformação facial. (Ponto Riscado - Organograma)


TRANCA RUA DAS ALMA 
 como ja havia dito antes seu nome foi Geraldo,mais a alguns dias descobri seu sobrenome branco compostella ,bem tranca ruas não foi de fato um médico como se diz nas letras de seus pontos ,ele foi na verdade uma especie de curandeiro,sua especialidade era a extração de dentes,trabalhava com ervas virgens e em especial com cascas de uma arvore que tinha proximo ao seu castelo,era um homem muito rico nascido em berço de ouro,Geraldo quando jovem tinha vontade de se tornar um padre em um mosteiro em sua cidade(Galícia ,na Espanha) ,todo esse sonho foi interrompido durante uma missa cujo qual ficou em seu pensamento um distinta senhora que havia ído se confessar.

ele passou então a frenquentar a todas as missas ,tentando desesperadamente encontrar essa mulher,depois de um mês quando estava na ante sala da igreja ele ouviu uma voz suave chamando pelo padre ,e para sua surpresa era a tal mulher.sem pensar em nada fingiu ser o padre ,a mulher então beijou lhe a mão e pediu para que ele lhe perdoasse seus pecados,ela disse a ele que a bruxaria fazia parte de sua vida e nada poderia fazer para afasta la de seus caminhos e que estava saindo daquela cidade por que temia que a inquisição a julgasse,nesse mesmo momento geraldo se calou e disse a  mulher ,desde que te vi pelas missas não consigo pensar em outra coisa a não ser voce,não sei se estou enfeitiçado ,mais o que sinto é mais que o suficiente,e se voce vai sair desta cidade que seja comigo.

Geraldo voltou a seu castelo,vendeu todos os seus bens e nunca mais voltou a cidade de galicia,ele foi morar com Maria e começou a se envolver demais com os segredos do oculto,logo Geraldo passou a se tornar um mestre na arte de enfeitiçar,e passou para o lado da magia negra,com medo de perder Maria, geraldo celou um pacto com o diabo para que a mesma fosse para sempre sua e de nenhum outro homem.

sua alma passou a ser do diabo,que cobrava cada vez mais pelo seu feito,alguns anos se passaram e Maria adoeceu,nenhum feitiço era capaz de lhe devolver a  saúde,Geraldo desesperado pensando perder sua amada mais uma vez recorreu ao diabo,porem disse a ele ,que se fizesse o que ele queria seu preço seria cobrado apos a  morte de Maria ,Geraldo sem pensar aceitou,na manhã seguinte Maria se levantou e nada mais tinha ,ela viveu intensamente somente mais três dias ,falecendo queimada por uma vela que incendiou todo o casebre.

por culpa de Geraldo ,Maria não conseguia descansar em paz,seu espirito ficou perdido junto com as almas sem luz,e Geraldo dedicou seus últimos dias a buscar um jeito de livrar a alma de sua amada,ele morreu logo depois de desgosto,e o diabo levou sua alma ,após sua passagem tornou se o guardião das almas sem luz que tentam se livrar dos caminhos escuros ,por isso seu nome tranca rua das almas.hoje sua missão é levar ajuda a quem esta perdido,e ele tambem guarda os espirítos zombeteiros afim de que paguem seus pecados,para voltarem ,reencarnarem.essa é a historia de tranca rua das almas.

Exú Tranca-Ruas - (Tarchimache) - grandioso Exú. Todo terreiro deverá solicitar seus valorosos trabalhos antes de começar as seções. Sendo solicitado, guardará as porteiras dos terreiros com sua falange, contra os Quiumbas (Espíritos Obcesores). Guardião dos recintos onde se pretica a Alta Magia, como na Umbanda. Devemos saudar a este Grande Exú. É conhecido também como tranca Rua das Almas e Tranca Ruas de Embaé. (Ponto Riscado - Organograma)



  JOÃO CAVEIRA

 João Caveira é o nome de um exú (entidade espiritual) da Quimbanda e Umbanda brasileira. O sr. João Caveira é o exú responsável pelo encaminhamento das almas (espiritos desencarnados) que vagam nos cemitérios.
É representado por um homem carregando um crânio humano. É o exú que lembra às almas suas condições humanas. Normalmente é associado ao portão do cemitério (calunga), mas sua ação dentro do mundo das almas vai mais além. Suas manifestações mediúnicas são, na maioria das vezes, violentas. É uma entidade séria e de poucas palavras (indo diretamente ao assunto). João Caveira pode vir através da falange do Exu Caveira, Exu Táta Caveira ou Omulú. Em cada uma delas suas manifestações são diferentes assim como sua evolução.
Nem todos os Exús são violentos como diz a matéria abaixo. Na maioria deles são calmos e vem só para trabalhar e ajudar a quem precisa. Ao contrário tem casas que utilizam eles somente para o mal. Aqui segue um pouco mais da história de como surigam os Exús. Abraço para todos.
Caveira é um exu, ou seja, uma entidade que trabalha na através da incorporação de médiuns.
Antes de ser uma entidade, Caveira viveu na terra física, assim como todos nós. Acreditamos que nasceu em 670 D.C., e viveu até dezembro de 698, no Egito, ou de acordo com a própria entidade, "Na minha terra sagrada, na beira do Grande Rio".
Seu nome era Próculo, de origem Romana, dado em homenagem ao chefe da Guarda Romana naquela época.
Próculo vivia em uma aldeia, fazendo parte de uma família bastante humilde. Durante toda sua vida, batalhou para crescer e acumular riquezas, principalmente na forma de cabras, camelos e terras. Naquela época, para ter uma mulher era necessário comprá-la do pai ou responsável, e esta era a motivação que levou Próculo a batalhar tanto pelo crescimento financeiro.
Próculo viveu de fato uma grande paixão por uma moça que fora criada junto com ele desde pequeno, como uma amiga. Porém, sua cautela o fez acumular muita riqueza, pois não queria correr o risco de ver seu desejo de união recusado pelo pai da moça.
O destino pregou uma peça amarga em Próculo, pois seu irmão de sangue, sabendo da intenção que Próculo tinha com relação à moça, foi peça chave de uma traição muito grave. Justamente quando Próculo conseguiu adquirir mais da metade da aldeia onde viviam, estando assim seguro que ninguém poderia oferecer maior quantia pela moça, foi apunhalado pelas costas pelo seu próprio irmão, que comprou-a horas antes. De fato, a moça foi comprada na noite anterior à manhã que Próculo intencionava concretizar seu pedido.
Ao saber do ocorrido, Próculo ficou extremamente magoado com seu irmão, porém o respeitou pelo fato ser sangue do seu sangue. Seu irmão, apesar de mais velho, era muito invejoso e não possuía nem metade da riqueza que Próculo havia acumulado. A aldeia de Próculo era rica e próspera, e isto trazia muita inveja a aldeias vizinhas. Certo dia, uma aldeia próxima, muito maior em habitantes, porém com menos riquezas, por ser afastada do Rio Nilo, começou a ter sua atenção voltada para a aldeia de Próculo.
Uma guerra teve início. A aldeia de Próculo foi invadida repentinamente, e pegou todos os habitantes de surpresa. Estando em inferioridade numérica, foram todos mortos, restando somente 49 pessoas.
Estes 49 sobreviventes, revoltados, se uniram e partiram para a vingança, invadindo a aldeia inimiga, onde estavam mulheres e crianças. Muitas pessoas inocentes foram mortas neste ato de raiva e ódio. No entanto, devido à inferioridade numérica, logo todos foram cercados e capturados.
Próculo, assim como seus companheiros, foi queimado vivo. No entanto, a dor maior que Próculo sentiu "não foi a do fogo, mas a do coração", pela traição que sofreu do próprio irmão, que agora queimava ao seu lado.
Esta foi a origem dos 49 exus da linha de Caveira, constituída por todos os homens e mulheres que naquele dia desencarnaram.
Entre os exus da linha de Caveira, existem: Tatá Caveira, João Caveira, Caveirinha, Rosa Caveira, Dr. Caveira (7 Caveiras), Quebra-Osso, entre muitos outros. Por motivo de respeito, não será indicado aqui qual exu da linha de Caveira foi o irmão de Tatá enquanto vivo. Como entidade, o Chefe-de-falange Caveira é muito incompreendido, e tem poucos cavalos. São raros os médiuns que o incorporam, pois tem fama de bravo e rabugento. No entanto, diversos médiuns incorporam exus de sua falange.
Caveira é brincalhão, ao mesmo tempo sério e austero. Quando fala algo, o faz com firmeza e nunca na dúvida. Tem temperamento inconstante, se apresentando ora alegre, ora nervoso, ora calmo, ora apressado, por isso é dado por muitos como louco.
No entanto, Caveira é extremamente leal e amigo, sendo até um pouco ciumento. Fidelidade é uma de suas características mais marcantes, por isso mesmo Tatá não perdoa traição e valoriza muito a amizade verdadeira. Considera a pior das traições a traição de um amigo.
Em muitas literaturas é criticado, e são as poucas as pessoas que têm a oportunidade de conhecer a fundo Caveira Chefe-de-falange. O cavalo demora a adquirir confiança e intimidade com este exu, pois é posto a prova o tempo todo.
No entanto, uma vez amigo de Caveira, tem-se um amigo para o resto da vida. Nesta e em outras evoluções.

                        Exu Tatá Caveira
Ele trabalha diretamente sob as ordens do Exu Caveira, que por sua vez, é um dos Maiorais da Linha de Cemitério. Apresenta-se astralmente sob a forma de uma caveira, tal como o seu chefe direto. Veste uma capa preta que o reveste quase integralmente, ficando apenas os pés, mãos e cabeça descoberta. Bebe marafo, absinto, vinho, wisck, conhaque, cerveja e fuma charutos escuros.
Quando em terra, costuma trabalhar com velas amarela/preta/vermelha, fundanga, punhais, pontos riscados, água com sal, flores amarelas.
Antes da incorporação dessa entidade, o médium sente calafrios, sente virar o estomago, sente náuseas, o corpo enrijece, as mãos suam, diversos tremores percorrem o corpo do médium sempre iniciando dos pés para a cabeça (pois como essa entidade é da Linha de Cemitério) ela “praticamente vem do chão”. Por causa dessa particularidade de incorporação, costuma facilitar fazendo com que o médium seja lançado ao chão ou que fique deitado ou de joelhos até a incorporação completa.
O médium também fica às vezes, com os dentes “tirititando”. Inicialmente, o médium incorporado com essa entidade, levanta-se com dificuldade e também tem dificuldade ao caminhar.
Costuma brincar com o charuto, fumando-o ao contrario.
Existe a historia do exu Tatá Caveira, que ele viveu antes de cristo chamava-se Proculo e morreu ele e mais 49 queimados, tudo por causa de um amor!

MARABÔ 

O reino estava desolado pela súbita doença que acometera a rainha. Dia após dia, a soberana definhava sobre a cama e nada mais parecia haver que pudesse ser feito para restituir-lhe a saúde. O rei, totalmente apaixonado pela mulher, já tentara de tudo, gastara vultosas somas pagando longas viagens para os médicos dos recantos mais longínquos e nenhum deles fora capaz sequer de descobrir qual era a enfermidade que roubava a vida da jovem. Um dia, sentado cabisbaixo na sala do trono, foi informado que havia um negro querendo falar com ele sobre a doença fatídica que rondava o palácio. Apesar de totalmente incrédulo quanto a novidades sobre o caso pediu que o trouxessem à sua presença. Ficou impressionado com o porte do homem que se apresentou. Negro, muito alto e forte, vestia trajes nada apropriados para uma audiência real, apenas uma espécie de toalha negra envolta nos quadris e um colar de ossos de animais ao pescoço. - Meu nome é Perostino majestade. E sei qual o mal atinge nossa rainha. Leve-me até ela e a curarei. A dúvida envolveu o monarca em pensamentos desordenados. Como um homem que tinha toda a aparência de um feiticeiro ou rezador ou fosse lá o que fosse iria conseguir o que os mais graduados médicos não conseguiram? Mas o desejo de ver sua amada curada foi maior que o preconceito e o negro foi levado ao quarto real. Durante três dias e três noites permaneceu no quarto pedindo ervas, pedras, animais e toda espécie de materiais naturais. Todos no palácio julgavam isso uma loucura. Como o rei podia expor sua mulher a um tratamento claramente rudimentar como aquele? No entanto, no quarto dia, a rainha levantou-se e saiu a passear pelos gramados como se nada houvesse acontecido. O casal ficou tão feliz pelo milagre acontecido que fizeram de Perostino um homem rico e todos os casos de doença no palácio a partir daí eram encaminhados a ele que a todos curava. Sua fama correu pelo reino e o negro tornou-se uma espécie de amuleto para os reis. Logo surgiram comentários que ele seria um primeiro ministro que agradaria a todos, apesar de sua cor e origem, que ninguém conhecia. Ao tomar conhecimento desse fato o rei indignou-se, ele tinha muita gratidão pelo homem, mas torná-lo autoridade? Isso nunca! Chamou-o a sua presença e pediu que ele se retirasse do palácio, pois já não era mais necessário ali. O ódio tomou conta da alma de Perostino e imediatamente começou a arquitetar um plano. Disse humildemente que iria embora, mas que gostaria de participar de um último jantar com a família real. Contente por haver conseguido se livrar do incomodo, o rei aceitou o trato e marcou o jantar para aquela mesma noite. Sem que ninguém percebesse, Perostino colocou um veneno fortíssimo na comida que seria servida e, durante o jantar, os reis caíram mortos sobre a mesa sob o olhar malévolo de seu algoz. Sabendo que seu crime seria descoberto fugiu embrenhando-se nas matas. Arrependeu-se muito quando caiu em si, mas seus últimos dias foram pesados e duros pela dor da consciência que lhe pesava. Um ano depois dos acontecimentos aqui narrados deixou o corpo carnal vitimado por uma doença que lhe cobriu de feridas. Muitos anos foram necessários para que seu espírito encontra-se o caminho a qual se dedica até hoje. Depois de muito aprendizado foi encaminhado para uma das linhas de trabalho do Exu Marabô e até hoje, quando em terra, aprecia as bebidas finas e o luxo ao qual foi acostumado naquele reino distante. Tornou-se um espírito sério e compenetrado que a todos atende com atenção e respeito. Saravá o Sr. Marabô!

                               Exú Marabô Toquinho
O seu vulgo(Exú Marabô Toquinho). Se trata de uma entidade que quando vida teve, viveu com o titulo de Feiticeiro Sr. da Tribo em uma época medieval, mais antiga que a própria antiguidade. Muitos pesquisadores relata que pode ser encontrado parte da Biografia dessa entidade até hoje no Norte da Rovaniemi "Norte da Finlândia" - Onde esta localizada a mata gelada. Foi um Feiticeiro Bruxo que carregava seus conhecimentos da Magia e Bruxaria em suas 7 cabaças. Sendo aprendiz de Bruxos e de Feiticeiros D'rumas. sendo pelos seus ritos e feitos, por derrubar uma manada de Búfalos que todos da tribo os temia assim como o Rei também. Marabô com seu poder foi capaz de salvar a tribo de uma manada de Búfalos os desafiando sozinho. Recebeu do Rei da Tribo o nome de Feiticeiro Sr. da Tribo e passou a ser chamado por todos de Marabô Toquinho por ser ágil, consciente, astucioso, alto e extremamente forte.
Mas carrega o nome de Toquinho por ser Alto e ter 2 Metros e 50 Centímetros de Altura "E só incorpora em médiuns de 1,75 Altura para baixo". Um homem, com postura fina, elegante e um bom apreciador de conhecimentos, boas bebidas como Vinhos, Whisks, Marafos e outros. Utiliza uma Capa de Veludo preto como de um conde. Conseguiu transpassar a barreira do tempo de sua própria existência através da prática da Magia e hoje incorpora em um médium para dar consultas e resolver problemas espirituais utilizando o seu conhecimento milenar, sua magia e seu poder de Exú através de seu ponto Cabalístico e sua Bruxaria. Exú Marabô esta na hierarquia cabalística 3°(Terceiro) comandado de Exú Asgataroth. É reconhecido como o Senhor da 7 Cabaças e do Dendê. É determinado a esse Exu, a fiscalização do plano físico, distribuindo ordens aos seus comandados. Apresenta-se como um autêntico cavalheiro, apreciando bebidas finas e os melhores charutos. Apresenta-se falando pausadamente e com uma delicadeza extrema e possui um porte ereto e elegante. Seu poder esta nas Encruzilhadas e também no Tempo comandando o povo do Trilho, alem de realizar trabalhos dentro de seu circulo cabalístico e seu ponto universal nas casas de kimbanda nos quais ele predomina, tem como curiador o marafó e todas as bebidas destiladas. Recebe também oferendas de pade (Farofas) de Pinga e Dendê, ejé, Pimenta e etc...
Ao realizar seus trabalhos se transforma num Grande e Poderoso Bruxo com suas Cabaças. Imantando e evocando não à problemas que ele não possa solucionar.